31 julho 2003

The Beast is Back!

Não adianta.

Eu envelheço, os anos passam mas alguns hábitos (ou vícios?) são difíceis de largar.

O Iron Maiden é um deles...

Lá vem disco novo, eu sei que não vou achar lá essas coisas, mas vou comprar mesmo assim.

Já tem até música nova rolando. Chama-se Wildest Dreams e vc pode até ouvir na net, se quiser...

Eu ainda acho que os caras perderam a mão depois do Somewhere in Time e do excelente Seventh Son of a Seventh Son.

Ainda prefiro muito mais a carreira solo do Bruce Dickinson, que tem coisas bem legais.

Mas vai lá no site deles... Faz um tempo eu fucei, fucei e achei um vídeo da música Flight of Icarus com uma animação muito legal.

SCREAM FOR ME BRAZIL!!!!!

30 julho 2003

O Começo é o momento mais delicado...

Maya está finalmente lendo o Duna.
Ah que inveja...
Confesso que tudo o que eu queria era poder ler este livro de novo, mas ler PELA PRIMEIRA VEZ.
Redescobrir todo aquele universo rico e desconhecido página a página, linha a linha, palavra a palavra.
E, se fosse possível, faria a mesma coisa com os livros do Philip K. Dick, com o Borges e com tantos outros.
The spice must flow...
Mais um SONHO de consumo...

"Olá Luiz Eduardo Ricon

O livro de seus sonhos está aqui... The Sandman Endless Nights, uma edição em formato oversized, capa dura, trazendo de volta Neil Gaiman às páginas de Sandman e junto com ele uma constelação de astros como Milo Manara, Miguelanxo Prado, Frank Quitely, Dave McKean entre outros!"


EU QUERO!!!!!

Vai querer tb?
Sonho de Consumo

quem sabe um dia...
Tire os sapatos...

Robert Cray é um dos meus guitarristas preferidos. Desde meados dos anos 80, quando lançou o disco Strong Persuader e passou a ganhar um monte de grammys.

Junto com Stevie Ray Vaughan, ele foi uma das estrelas do blues revival dos anos 80 e depois da morte do SRV, foi cada vez mais se distanciando do blues tradicional, enveredando numa onda mais soul, mais R&B, influenciado por Otis Redding, Al Green e outros.

A maturidade (ele está fazendo 50 anos...) fez o som do Robert Cray se sofisticar, o que é sempre algo positivo para qualquer artista. E por muitos motivos, o Cd de 1999 chamado Take your shoes off é para mim uma pequena obra prima.

Ao invés dos mesmos blues riffs de doze compassos, dos mesmos solos de sempre e daquela eterna sensação de deja vu que tem deixado o blues cada vez mais por baixo no mercado mundial, Robert Cray passou a economizar nos solos, investindo num som mais clean, com a guitarra apenas pontuando aqui e ali, acentuando climas, sugerindo acordes, arpejos e trocando frases com o teclado. E nos solos, ao invés de muitas notas, bends furiosos e distorção, ele nos presenteia com notas precisas, frases eloquentes, emocionais. Uma guitarra mais "madura", sem dúvida.

Para os fãs mais ardorosos (como eu) que gostam mesmo é do Robert Cray descendo a mão na stratocaster, esse trabalho pode soar um pouco estranho a princípio, como se faltasse alguma coisa. Mas acredite, ele melhora a cada audição.

Se você não acredita em mim e nem no release da gravadora, ouça por si mesmo essas faixas.

Bom né?

Olha, se você correr, ainda pode encontrar o disco em algumas lojas por R$ 19,00.

Vale muito a pena...
Se meu Fusca falasse...

Hoje, dia 30 de julho de 2003 o último fusca será fabricado no México, encerrando uma história que durou quase 70 anos e tornou o “beetle” o carro mais simpático e mais vendido em todo o mundo.

Ainda que eu saiba que é um modelo ultrapassado e ache o fusca um carro chato pra cacete de dirigir, não deixa de ser uma coisa triste.

Afinal, lembro com saudade das (incontáveis) vezes que eu e meus irmãos viajávamos no “buraco” (aquele porta-malas improvisado atrás do banco traseiro) no fusca do meu pai.

Quem deve estar arrasado é o Itamar...