31 outubro 2003

To old to rock n' roll...


Ontem teve Beth Gibbons (Portishead) e K. D. Lang no TIM Festival
Mais uma vez o Manuel aqui ficou em casa e perdeu um showzaço.
Dizem que a K. D. Lang fez simplesmente um dos melhores shows da carreira dela por aqui.
E hoje tem White Stripes. Depois alguém me conta se foi bom, ok?
Acho que só vou pisar num show de rock de novo quando for para levar o David e o Pedro no Rock in Rio VII. Será que o Iron vem de novo?

Por que ainda ganho dinheiro como tradutor






Veja bem: de Web Tools para Ferramentas da correia fotorreceptora num só clique!
Essa é a maravilha dos tradutores online.
Imagino o que essas geringonças não fazem com o alemão e o japonês...

29 outubro 2003

Retoma Brasil!



Este texto era para a minha coluna no Sobrecarga, mas um colega falou sobre o mesmo tema e achei que não tinha a ver repetir o assunto. Então fica aqui...



"Desde o advento do furacão Collor e do renascimento com o “Carlota Joaquina”, o cinema brasileiro vem ensaiando o seu “retorno triunfal”, que acabava sempre freado por ziquiziras econômicas e montanhas russas cambiais.

Nessa tal “retomada do cinema brasileiro” parecia sempre estar faltando alguma coisa. Muitos dizem que era o público (maldade...)

A verdade é que o cinema brasileiro até vinha acertando um ou outro filme (o próprio Carlota, depois “O Quatrilho”, “Central do Brasil”, “Cidade de Deus” etc), que levava rios de gente ao cinema. Mas faltava sempre aquela constância, aqueles filmes de sucesso (e orçamento) medianos, que mantém o mercado vivo e chutando.

Sem esse elemento que faltava (o público constante), o cinema brasileiro nunca teve a menor chance diante da máquina da indústria (e do comércio) de Hollywood. Os filmes brazucas amargavam exibições de meia a uma semana, de meia a uma sala por vez. E tchau! O cinema brasileiro ganhava uma piscadinha nas telonas e o resto da vida na prateleira poeirenta das locadoras ou exibições esporádicas no canal Brasil ou nos festivais, dentro e fora da TV.

Mas de repente, algo mudou.

A Rede Globo, a nossa Hollywood tropical, resolveu finalmente sair da cozinha e botar seu pezinho nas salas de cinema. O resultado? Um fenômeno de público atrás do outro. Tá certo que muitos deles eram requentados e até meio esquisitos tecnicamente. Mas há algo muito interessante acontecendo. Algo que eu não vejo desde que eu era moleque e tinha filas quilométricas no cinema para ver “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (ah, isso foi no tempo em que a Sônia Braga ainda não era lésbica, mas sim a “Dama do Lotação”).

Na semana passada, uma olhada na programação de um multiplexo genérico de 18 salas era de se espantar. Afinal, 7 das 18 salas exibiam filmes nacionais. Tudo bem, um deles era o “Maria, o filme do padre”, mas mesmo esse tem seu valor, pois o “cinema carola” acaba levando pras salas gente que nunca foi ou vai ao cinema. È público novo para o cinema.



Mas é nos filmes como “Os Normais” que pode estar a fórmula de uma transição segura para um cinema brasileiro viável comercialmente e ainda assim interessante estilisticamente.

A adaptação do sitcom de Fernanda Young e Alexandre Machado para as telonas, por incrível que pareça, funciona até melhor do que na TV. O filme é uma mistura em doses quase perfeitas daquele jeitão esculhambado do humor nacional com as comédias românticas americanas que a Meg Ryan adora(va) fazer.

“Os Normais” acaba sendo uma versão bem brasileira de um cinemão bastante popular entre os jovens das grandes cidades, mas que fala também com aquele grande público que não lê legendas, não vê TV a cabo e acaba sendo, isso sim, o verdadeiro público brasileiro que precisa ser levado aos cinemas.

Olha que elogiar a Fernanda Young é sempre um “conflito interior”, mas a moça saia-justa, mesmo com toda a sua “atitude” meio mala-pesada, deu uma bola dentro. Como escritora modernosa e celebridade profissional, ela se revela uma excelente roteirista (basta ver “Bossa Nova”, outro bom roteiro dela que rendeu um filme meio morninho) para ver que ela sabe misturar muito bem as fórmulas hollywoodianas com um “jeitinho brasileiro” de se fazer TV e cinema, na tradição das chanchadas, do humorismo televisivo e das novelas. Pode ser que esteja aí a saída.

Queiramos ou não, a TV faz parte da nossa cultura, e um cinema que se pretenda genuinamente brasileiro, pode sim se apoiar na telinha para formar o público das telonas do futuro.

Se Hollywood deixar, claro..."

22 outubro 2003

Pós-Curupira





Agora que passou a semana de estréia do Curupira, resta torcer para o desenho passar de alguma forma nos cinemas, para o grande público.

Ele já vem sendo exibido para os alunos das escolas municipais do Rio, em programas do tipo "A Escola Vai ao Cinema", antes do filme do Menino Maluquinho (o primeiro, muito bom!).

Mas como o desenho foi feito em 35 mm, com um puta dum som Dolby Digital 5.1, vê-lo na telinha (mesmo as de 29'' ou mais) é uma pena. Imagina então ver num Quick Time da vida, como pediu o Cris Dias, num comentário. Eu entendo a praticidade, mas o ciúme da cria não permitiria... (risos!)

Bom, eu assisti na estréia, com as crianças da família (filhos e sobrinhos) e foi a maior festa, com pão de queijo, chocolate e bolo para todo mundo.

A criançada adorou, e percebi que para os pequenos, tanto faz se o desenho é brasileiro, alemão, suíço, caboverdiano ou estadunisense. Se é bom, tá ótimo.
Preconceito contra coisa brasileira quem tem são os mais velhos, tipo a gente...

Isso me dá uma esperança sincera de que é possí­vel, se o cinema e a TV exibirem cada vez mais a produção nacional, mudar um pouco a cabeça dessa geraçãozinha que está crescendo, levando-os a fazerem as pazes com sua identidade, ao invés de assumirem identidades outras, importadas.

Ihh, alerta de papo cabeça!!!!!!

Razão do Abandono



O blog tem ficado meio às moscas e como estou escrevendo uma coluna semanal no Sobrecarga, outra mensal na Rede RPG e ainda por cima estou estudando para uma prova de Mestrado, acabei deixando a coisa rolar...

Prometo que depois do dia 08 de novembro, o dia da prova, eu volto a postar com mais frequência, para comemorar ou para chorar as pitangas...

15 outubro 2003

O trailer do Curupira está na rede





Veja o trailer no site da Multirio

Alguém aí lê sueco?





Acabo de encontrar na internet uma entrevista minha numa revista de RPG (ou rollspel) da Suécia, a SVEROX

Saiu no numero 29, em maio desse ano (começa na pág. 22)



A entrevista foi "mediada" pelo Emerson Jose Silveira da Costa, usando a interlíngua, uma espécie de esperanto que funciona.

Ah, se alguém entender alguma coisa me avisa, gostaria muito de saber o que disse pros caras...

08 outubro 2003

Arnoldão chegou lá!





Taí o novo governATOR da Califórnia.
Quem diria...
Agora vai ser difícil impedir o Bushinho de continuar ocupando o trono usurpado na eleição do ano que vem.
Quando a gente acha que os EEUU já aprontaram tudo de ruim que podiam os caras inventam algo mais estúpido pra fazerem.
Faça-me o favor...

06 outubro 2003

Aviso... Sobrecarga no ar!!!





Finalmente! Já não aguentava mais guardar segredo!

Está no ar o site Sobrecarga, mais uma opção para quem (como eu) curte quadrinhos, cinema, jogos, música e cultura pop em geral.

Este humilde participa do Sobrecarga ass(ass)inando uma coluna chamada Brainstorm, onde refino alguns dos pensamentos que passaram ou não por aqui durante a semana.

Então, faz favor de ir até lá conhecer a casa nova.

'gradicido.

O Site do Curupira





Está no ar o site do projeto Juro Que Vi, dentro do portal da Multirio

Tem bastante informação sobre o projeto, sobre o desenho O Curupira e depoimentos de alguns dos alunos que participaram do trabalho.

03 outubro 2003

O Bush e o Bucha





Que papelão... dos dois!
Aguardo ansioso as piadas...

02 outubro 2003

O Curupira na TV



Seguem os horários em que serão apresentados o "making of" e o desenho "O Curupira", o primeiro filme do projeto "Juro que Vi", uma série de desenhos animados desenvolvidos em conjunto por artistas, educadores e criançaas, inspirados nas lendas do folclore brasileiro.
Eu participei do grupo de desenvolvimento do projeto "Juro que Vi", de todo o trabalho com as criançaas, fiz a pesquisa e participei do roteiro desse primeiro filme.
A narraçãoo é do Matheus Nachtergale e o gênio Naná Vasconcelos participa da trilha sonora.
Vocês ainda vãoo (me) ouvir falar muito desse projeto...



Estréia:
Domingo 12/10
NET Canal 3 e Bandeirantes
10:30h Making of "O Curupira"
10:45h Juro Que Vi O Curupira

Reprises:

Terça 14/10
Bandeirantes
14:00h Making of "O Curupira"
14:15h Juro Que Vi O Curupira

Quarta-Feira 15/10
NET Canal 3
09:30h Making of "O Curupira"
09:45h Juro Que Vi O Curupira

Quinta-Feira 16/10
NET Canal 3
08:30h Making of "O Curupira"
08:45h Juro Que Vi O Curupira

Sexta-Feira 17/10
Bandeirantes
07:30h Making of "O Curupira"
07:45h Juro Que Vi O Curupira

Domingo 19/10
10:30h Making of "O Curupira"
10:45h Juro Que Vi O Curupira