22 outubro 2003

Pós-Curupira





Agora que passou a semana de estréia do Curupira, resta torcer para o desenho passar de alguma forma nos cinemas, para o grande público.

Ele já vem sendo exibido para os alunos das escolas municipais do Rio, em programas do tipo "A Escola Vai ao Cinema", antes do filme do Menino Maluquinho (o primeiro, muito bom!).

Mas como o desenho foi feito em 35 mm, com um puta dum som Dolby Digital 5.1, vê-lo na telinha (mesmo as de 29'' ou mais) é uma pena. Imagina então ver num Quick Time da vida, como pediu o Cris Dias, num comentário. Eu entendo a praticidade, mas o ciúme da cria não permitiria... (risos!)

Bom, eu assisti na estréia, com as crianças da família (filhos e sobrinhos) e foi a maior festa, com pão de queijo, chocolate e bolo para todo mundo.

A criançada adorou, e percebi que para os pequenos, tanto faz se o desenho é brasileiro, alemão, suíço, caboverdiano ou estadunisense. Se é bom, tá ótimo.
Preconceito contra coisa brasileira quem tem são os mais velhos, tipo a gente...

Isso me dá uma esperança sincera de que é possí­vel, se o cinema e a TV exibirem cada vez mais a produção nacional, mudar um pouco a cabeça dessa geraçãozinha que está crescendo, levando-os a fazerem as pazes com sua identidade, ao invés de assumirem identidades outras, importadas.

Ihh, alerta de papo cabeça!!!!!!

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