23 março 2004

"Assassinato Seletivo"


Vivemos num mundo "entre aspas".

Dos "Bombardeios cirúrgicos" aos "assassinatos seletivos", os que se vendem para o mundo todo como "mocinhos" ou "ameaçados" pelo "terror" contróem muros que exumam o apartheid e disparam tiros de tanque de guerra ou mísseis de helicópteros contra pessoas.

Sem contar que vivem num estranho "regime jurídico" onde é permitido punir uma pessoa pelo crime de outra (no caso, derrubar a casa da família dos acusados de atos de terrorismo) ou agora mais aberrantemente, assassinar a sangue frio um líder da facção rival ou do estado vizinho.

Imaginem se o Lula se desentende com o Kirschner (da Argentina) e manda um helicóptero jogar um míssil nos cornos do portenho... não te parece loucura?

Ok, ok, eu não vivo num país onde neguinho explode em supermercados matando um monte de gente, claro. Mas me parece que o que nos torna humanos é o instinto de abolir e condenar a barbárie e não de abraçá-la, competindo para ver no final quem é mais bárbaro e sanguinário.

"Assassinato seletivo"... tá bom, mas não mataram mais 6 ou 7 pessoas além do velhinho paraplégico e cego? então não foi tão "seletivo" assim né não?

Ah, e em tempo: seletivo ou não, assassinato ainda é crime, pelo menos na minha terra...

Claro que o velhinho não era nenhum santo. Infelizmente, nesse filme não tem mocinho, só bandido. E da pior espécie...

Cansei, vou ler a página de esportes pra ver se o Flamengo já conseguiu contratar o Rivaldo...

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